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Delegado acusado por esquemas é solto, mas fica proibido de ir a delegacias e perde arma

Delegado acusado por esquemas é solto, mas fica proibido de ir a delegacias e perde arma
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Foi expedido o alvará de soltura em favor do delegado Geordan Antune Fontenelle Rodrigues, acusado de atuar em um esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas na Delegacia de Peixoto de Azevedo/MT. Ele terá que cumprir 8 medidas cautelares, entre elas a de suspensão da posse/porte de arma de fogo e proibição de acessar delegacias da região Norte do estado.

No início deste mês Geordan teve a prisão mantida pela juíza Paula Tathiana Pinheiro, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo. A magistrada discordou da manifestação do Ministério Público, que pediu a soltura de Geordan, por entender que há risco real de que ele e o “comparsa” investigador Marcos Paulo Angeli voltem a cometer crimes.

Ele recorreu contra esta decisão e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deferiu a revogação da prisão. Em decisão publicada na madrugada desta quinta-feira (16) a juíza Paula Tathiana Pinheiro expediu o alvará de soltura em favor do delegado, impondo algumas medidas cautelares.

Entre as medidas está o afastamento das funções de delegado, a suspensão da posse e porte de arma de fogo, proibição de comparecer a qualquer delegacia do Norte do estado ou manter contato com os servidores, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de passaporte.

Geordan também está proibido de manter contato com testemunhas, vítimas ou corréus, fica obrigado a comparecer a todos os atos judiciais e informar e justificar mensalmente suas atividades, além de ficar proibido de se ausentar da Comarca.

Operação Diaphthora

O delegado e o investigador foram alvos da Operação Diaphthora, que apurou um esquema criminoso de solicitações de vantagens indevidas.

Eles foram acusados de atuar favorecendo andamentos de procedimentos criminais, assim como na liberação de veículos e na realocação de presos na unidade. Eles teriam, por exemplo, lucrado R$ 9 mil com um pagamento de fiança e teriam cobrado R$ 15 mil para liberar um veículo objeto de um golpe.

A operação cumpriu dois mandados de prisão preventiva, 7 de busca e apreensão e 3 medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa.

Por Gazeta Digital

Célio

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