Parte do Milan se vai. O legado de Berlusconi é quase inigualável
O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi faleceu nesta segunda-feira, 12 de junho, em Milão, aos 86 anos.
Ele foi o presidente de maior sucesso do AC Milan, tendo adquirido o clube em uma situação de pré-falência e o levando ao topo do mundo.
Sob a presidência de Silvio Berlusconi, o clube de San Siro conquistou 1 Mundial de Clubes, 2 Taças Intercontinentais, 5 Liga dos Campeões/Taça dos Campeões Europeus, 8 Scudetti, 1 Taça de Itália e 7 Supertaças de Itália, entre o final da década de 1980 e 2017. Em 2018, ele comprou o Monza, recusando o cargo de presidente, mas sempre mantendo em seu coração as cores do emblema rossonero.
Mais de 30 anos de presidência, sempre como protagonista e no topo. O período final e decadente em 2011, ano do último Scudetto e da Supertaça de Itália sob a gestão de Allegri, não pode de forma alguma manchar o período mais importante e iluminado da longa história do Milan, o segundo clube mais premiado da Europa.
Marco Van Basten, Ruud Gullit, Dejan Savicevic, George Weah, Roberto Baggio, Andriy Shevchenko, Rui Costa, Kaká e Zlatan Ibrahimovic, apenas para citar algumas das estrelas que Silvio Berlusconi trouxe para o universo rossonero, também explicam muito da constelação de estrelas que o ex-primeiro-ministro italiano construiu em San Siro. A história do Milan e de Silvio Berlusconi se confundem inevitavelmente e dificilmente será uma história que se repetirá.
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