Projeto ajuda pessoas em situação de rua com animais de estimação
Histórias de companheirismo entre pessoas em situação de rua e animais de estimação inspira a gente e não é de hoje!
E o projeto “Moradores de Rua e Seus Cães” nasceu justamente devido a esse afeto entre homem e animal.
A ideia é ajudar pessoas em situação de rua de São Paulo que adotam cães e gatos. Eles oferecem ração, banho, tosa, remédios e até castração para os animais de rua. Somente em 2021, mais de mil animais foram atendidos pelo projeto.
Ideia nasceu de uma foto
Em 2012, o fotógrafo Eduardo Leporo ganhou grande reconhecimento ao expor fotografias com o tema. Ele chegou até a ser premiado e a lançar um livro com o trabalho.
Como forma de retribuir o que serviu de cenário para ele, Eduardo então criou o projeto social.
“Decidi retribuir o mérito aos verdadeiros modelos da vida real, esses que posaram para as fotos aclamadas mundo afora. E há seis anos, desde 2015, vamos às ruas em 14 cidades do Brasil para agradecer”, disse.
Trabalho voluntário
Eduardo contou que todas as pessoas que trabalham no projeto são voluntárias. Ele tem no time desde amigos até veterinários e organizações sem fins lucrativos de apoio aos animais.
Juntos, eles rodam as cidades oferecendo ajuda aos animais de estimação de pessoas em situação de rua graças a doações voluntárias de pessoas físicas, que formam a maior parte da renda do projeto.
“Iniciamos pelo banho, que é como começam todos os cuidados com o bem-estar e a saúde animal. Aí vêm as vacinas, vermífugos, antipulgas e carrapatos, guias, coleiras, brinquedos, petiscos e ração. Aliás, nosso grande lema é: Nem só de ração vive o cão. E nem o gato”, diz.
Segundo o fotógrafo, desde 2015, mais de seis mil animais, entre cães e gatos, participaram das ações. E entre 2019 e 2020, mais de 1,6 mil pets foram castrados.
Ajuda para os tutores
E não são só os animais que ganham a ajuda do projeto. Todos os meses, os tutores também recebem cestas básicas e outros suportes.
Desde 2015, foram mais de 30 mil pessoas ajudadas. Eduardo ainda lembra que as ações foram intensificadas durante a pandemia, quando mais de 4 mil cestas foram distribuídas.
O projeto ainda ajuda alguns dos atendidos a saírem das ruas, retomando o contato com suas famílias.
“Depende muito das duas pontas se reconectarem. Precisamos fazer a averiguação da história, checar as origens, contatar a família e saber se estão de acordo com esse retorno. Aí começa uma campanha de arrecadação de fundos para realizar essa viagem, esse reencontro. Nesses seis anos, conseguimos umas dez histórias positivas”, diz o fotógrafo.
Para conhecer mais do projeto, acesse o site neste link.
Com informações de Observatório do Terceiro Setor
Só Notícia Boa
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