Renault retoma produção de carros no Paraná
A Renault reiniciou a produção de carros, comerciais leves e componentes mecânicos em seu complexo industrial no Paraná.
Com as unidades fabris do complexo Ayrton Senna, a Renault voltou a produzir os modelos Kwid, Logan, Sandero, Duster e Captur, além da Nova Oroch.
Também foi retomada a produção da van Master, assim como de motores, bem como blocos e cabeçotes para exportação.
O complexo estava parado há uma semana, quando seus 6 mil funcionários ficaram em casa, com a operação sendo retomada em 11 de abril (segunda).
Assim como em outras montadoras, o problema da Renault é a falta de semicondutores, que impede a conclusão dos carros produzidos, já que sem eles, os veículos não funcionam.
Com problemas na cadeia global de fornecimento, a Renault (e muitas outras montadoras) sofre paralisações e reduções de seu ritmo de trabalho dentro e fora do Brasil.
Tendo apresentado a Oroch 2023, devidamente atualizada, a Renault agora parte para seu projeto de SUV compacto nacional baseado na plataforma modular CMF-B, que terá ainda um motor 1.0 TCe para movê-lo.
Enquanto isso, a marca luta para atender a demanda, visto que não há previsão de normalidade na entrega de peças e componentes para o setor automotivo nos próximos meses.
Com variação no fornecimento, a Renault não faz projeções sobre as vendas futuras e isso pode, de certo modo, indicar incerteza no cronograma do projeto do novo carro para o Brasil.
Na indústria, alguns fabricantes afirmam que a crise dos chips não passa tão cedo. A VW, por exemplo, por meio de Arno Antlitz, diretor financeiro do Grupo Volkswagen, afirmou que a situação só se normalizará em 2024.
Outros fabricantes apoiam o argumento, dizendo que a situação atual ainda é o ápice da crise e demorará a normalizar o setor. Enquanto isso, demanda não atendida gera filas de espera e inflaciona o mercado de usados.
[Fonte: Automotive Business]
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