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O Peso de Guardar Mágoas no Relacionamento

O Peso de Guardar Mágoas no Relacionamento
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Todo relacionamento passa por conflitos. Desentendimentos, falhas, palavras ditas na hora errada… fazem parte da convivência. Mas o que muitas vezes destrói a conexão entre duas pessoas não é o que foi dito, e sim o que foi guardado. A mágoa não expressa é como um veneno silencioso: parece inofensiva no começo, mas vai corroendo aos poucos tudo o que existe de bom.

Quando a mágoa se instala

Guardar mágoa é como colocar uma pedra no bolso a cada vez que algo te machuca e você escolhe não falar. No começo, não pesa tanto. Mas com o tempo, esse bolso vai ficando cada vez mais cheio — até que andar ao lado da pessoa se torna um fardo.

Muitas vezes, não falamos o que sentimos para “evitar brigas” ou porque acreditamos que “não é tão grave assim”. Mas o que não é resolvido, é acumulado. E o que é acumulado, vira distância emocional.

As mágoas mudam a forma como enxergamos o outro

Quando não lidamos com nossas dores, começamos a olhar para o outro com um filtro distorcido. Pequenos gestos passam a parecer ofensas. Silêncios viram desprezo. O carinho perde a força, e qualquer atitude vira motivo de suspeita ou crítica. A mágoa cria uma barreira invisível entre o casal, onde o amor ainda existe, mas não consegue mais fluir.

O impacto na comunicação

Casais que guardam mágoas tendem a se comunicar mal. O diálogo vira acusação, o tom muda, a escuta desaparece. E o pior: a mágoa pode se transformar em ressentimento, e esse, quando se instala, dificilmente vai embora sozinho.

Perdoar não é esquecer — é liberar o peso

Perdoar não significa fingir que nada aconteceu. É reconhecer a dor, conversar sobre ela e escolher não carregar mais aquele peso. É dar espaço para o outro se explicar, se redimir e mostrar que pode fazer diferente. E, principalmente, é se permitir seguir leve, dentro da relação — ou fora dela, se for o caso.

Como lidar com as mágoas acumuladas?

  1. Fale sobre o que te machuca: o outro só vai saber se você contar.
  2. Escolha o momento certo: evite conversas no calor da emoção, mas também não adie demais.
  3. Ouça com empatia: mágoa também mora do outro lado.
  4. Considere terapia de casal: quando o diálogo se torna difícil, uma ajuda profissional pode ser essencial.
  5. Decida se vale a pena continuar: nem toda relação sobrevive à mágoa, e tudo bem. Às vezes, amar também é saber a hora de partir.

Conclusão

Guardar mágoas é como manter rachaduras invisíveis numa ponte: uma hora, ela desaba. Amar alguém é também ter coragem de enfrentar conversas difíceis com  ClubModel, encarar feridas abertas e escolher curá-las juntos. Porque relacionamento saudável não é aquele onde não há dor — é onde a dor não precisa ser escondida.

Da Assessoria

Célio

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