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Imac reforça compromisso com a sustentabilidade e a legalidade da cadeia produtiva no Diálogos Boi na Linha

Imac reforça compromisso com a sustentabilidade e a legalidade da cadeia produtiva no Diálogos Boi na Linha
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Evento realizado em Cuiabá destacou o entendimento pelo cumprimento das leis brasileiras vigentes no Código Florestal  

O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) participou ativamente da 2ª edição do Diálogos Boi na Linha, realizado no dia 23 de outubro, em Cuiabá. O evento trouxe o aprofundamento de discussões sobre a evolução do programa, que existe desde 2019, por iniciativa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com o Ministério Público Federal. O Imac contribuiu com os debates, trazendo esclarecimentos sobre rastreabilidade e ações em andamento na cadeia produtiva da pecuária, para atender às leis do Código Florestal, em parceria com o Ministério Público Federal. 

O primeiro painel do evento colocou em evidência o papel crucial do programa Boi na Linha quanto à promoção da legalidade na cadeia produtiva da carne bovina. Os participantes concordaram que o programa contribui para o cumprimento do Código Florestal ao estabelecer mecanismos de rastreabilidade e controle do desmatamento ilegal.

A diretora executiva do Imac, Paula Queiroz, participou do painel e ressaltou que o evento Boi na Linha desempenha um papel fundamental na divulgação das ações e iniciativas que estão sendo implementadas para promover a sustentabilidade e a rastreabilidade da cadeia produtiva da carne bovina, em Mato Grosso.

“O Imac, por meio do projeto ‘Boi na Linha’, tem sido essencial na promoção de práticas sustentáveis na cadeia produtiva da carne bovina mato-grossense. Ao adotar o protocolo de monitoramento de fornecedores de gado da Amazônia Legal e o compromisso com o combate ao desmatamento ilegal, o Imac demonstra sua liderança na busca por soluções inovadoras para os desafios ambientais. A oferta de diversas metodologias e o apoio aos produtores na compreensão dos requisitos legais são importantes para garantir o sucesso desse projeto e a construção de uma cadeia produtiva mais responsável”, pontuou Paula.

Segundo Paula, o evento é fundamental para fortalecer a cooperação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e reforçar a importância do monitoramento contínuo das atividades, visando garantir a sustentabilidade e a legalidade da produção de carne bovina em Mato Grosso.

“Ao reunir produtores, indústria e órgãos reguladores, como o Ministério Público Federal, o evento permite um diálogo aberto sobre as complexidades de um setor que enfrenta desafios como a logística, a legislação ambiental e a demanda por produtos sustentáveis. O Imac, por meio dessa iniciativa, busca simplificar as normas e regulamentações, garantindo que sejam adaptáveis à realidade do campo. Ao ouvir os atores envolvidos, o evento contribui para a construção de soluções mais eficientes e sustentáveis para a cadeia produtiva, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores”, afirmou a diretora executiva do Imac, Paula Queiroz.

O Procurador da República pelo Amazonas, Rafael Rocha, que coordena o grupo de trabalho da Amazônia Legal, trouxe sua visão sobre o andamento do programa. “Eu trouxe aqui a cláusula do acordo, mostrando que, o que o Ministério Público Federal exige é que os frigoríficos façam o bloqueio à compra de gado, nos casos em que as fazenda tiverem feito desmatamento ilegal, ou seja, não autorizado pelo órgão estadual de Meio Ambiente, ou se for um desmatamento de área não consolidada, de acordo com o Código Florestal. Essa ação representa um passo significativo na luta pela preservação da Amazônia, pois visa desincentivar o desmatamento e garantir a origem legal da carne bovina”, destacou.

Para o procurador, o evento é fundamental para fortalecer os laços de parceria com o Imac e com os produtores, além de esclarecer dúvidas e impulsionar a regularização da cadeia produtiva da pecuária. “Esses encontros permitem que continuemos dialogando e buscando, juntos, a regularização completa do setor. Ao apresentar os resultados das auditorias no Amazonas, pude demonstrar o avanço do programa. Nosso estado já alcançou um percentual médio de regularidade de 90% em compras e conformidade, mas nosso objetivo é ir além, buscando índices ainda mais elevados, como 95%, 99% e, finalmente, 100%”, acrescentou.

Nós temos rastreabilidade!

Durante a tarde, um painel foi palco de debates importantes sobre os desafios e oportunidades do setor, com um foco especial na sustentabilidade e inclusão. Os representantes de entidades convidados apresentaram iniciativas inovadoras como a adoção de pastagens mais eficientes, tecnologias para o monitoramento do gado e a implementação de programas de certificação ambiental.

A importância da rastreabilidade na pecuária para acessar novos mercados e agregar valor à carne foi o tema do painel moderado por Bruno Andrade, diretor operacional do Imac, que reforçou o compromisso da instituição em posicionar Mato Grosso como referência em produção de carne bovina de qualidade, destacando a importância da união de todos os elos da cadeia produtiva para alcançar esse objetivo.

Bruno falou sobre o projeto do Passaporte Verde, que é uma política pública que está sendo executada em parceria com os membros do conselho e representantes da indústria e produtores. “Para nós, é importante participar de discussões como essa porque ratifica o que estamos fazendo. Temos que estar sempre observando o que o produtor, a indústria e o estado estão buscando”.

O diretor operacional destacou ainda a importância de validar o que o Imac está realizando em prol de promover a carne bovina do estado.

“É importante apresentar para o setor e para a sociedade como é possível melhorar a transparência e a reputação do estado, quando se fala de qualidade e sustentabilidade de carne bovina. O Passaporte Verde funciona como uma espécie de guarda-chuva que vai reunir todos os demais projetos que a instituição tem. Nosso principal objetivo é valorizar a produção de carne bovina aqui no estado de Mato Grosso”, afirmou.

Por Crop AgroComunicação | Assessoria Imac

Célio

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