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Franquia mato-grossense impulsiona empreendedorismo e fortalece economia

Franquia mato-grossense impulsiona empreendedorismo e fortalece economia
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Empresária inova ao criar rede de apoio a mulheres atrelado a independência financeira 

O mercado de franquias segue em alta no Brasil e atrai, a cada dia, novos empreendedores e também empresários experientes. É o que mostram os dados divulgados em junho deste ano pela Associação Brasileira de Franchising (ABF): o mercado de franquias movimenta mais de R$ 211 bilhões em faturamento por ano, o que representa cerca de 2,5% do Produto Interno Bruto Brasileiro, em mais de 184 operações em todo o país. 

De olho nesse mercado, a empresária Lenissa Rodrigues franqueou sua marca de semijoias genuinamente mato-grossense, que já está ganhando destaque no cenário econômico ao inaugurar sua primeira franquia em Sinop, a Ester Hadassa Acessórios.

“Tivemos todo um estudo e trabalho desenvolvidos para tornar o modelo de negócio em franquia. É preciso ter um produto de qualidade, uma marca forte, e um modelo de negócio que diminui os riscos associados ao início de um novo empreendimento. Também ofertamos suporte contínuo, economia de escala – que é quando o franqueado se beneficia de compras e marketing em larga escala, reduzindo custos. Além disso, oferecemos uma rede de apoio com a troca de experiências, criando um ambiente de aprendizado e suporte mútuo,” detalha a empresária.

Lenissa Rodrigues destaca a importância de ter iniciado sua marca em Cuiabá e como o apoio local foi fundamental para o rápido crescimento da empresa. “Cuiabá nos proporcionou um ambiente fértil para o desenvolvimento da marca, e o sucesso inicial nos deu a confiança para expandir,” afirma a empresária.

Os dados da ABF também mostram que as franquias estão presentes em 62% dos municípios brasileiros e, mais do que isso, empregam diretamente mais de 1,6 milhão de pessoas, sendo que, desse total, é possível afirmar que um quinto advém do primeiro emprego. Ao todo, o Brasil tem 93 milhões de pessoas empreendendo e cerca de 51 milhões de adultos querendo ter um negócio dentro de três anos.

Exemplo desses números são as sócias Carla Kunzel Capelassi e Ivanete Barbosa de Araújo Capelassi, nora e sogra, que nunca haviam empreendido e viram uma oportunidade atraente com investimento inicial que varia entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.

“Eu sou formada em nutrição, mas nunca exerci a profissão. Eu trabalhava em um cartório, mas sempre quis empreender. Minha sogra também tinha interesse e me ajudou. Avaliamos que este modelo de negócio de baixo custo proporciona uma entrada mais acessível no lucrativo mercado das semijoias de luxo. Também vimos como vantagem a versatilidade do negócio, que opera tanto no varejo quanto no atacado. Abrimos há pouco mais de um mês e já estamos fidelizando clientes e revendedoras,” pontuou a nova empreendedora.

Lenissa Rodrigues acrescenta que as franquias ocupam um papel fundamental de inclusão empreendedora que outros modelos não são capazes de entregar, e com uma taxa de mortalidade do negócio, no mínimo, quatro vezes menor do que a de empresas em geral. 

Responsabilidade Social – Além da franquia de baixo custo o modelo de negócio também agrega uma rede de apoio a mulheres que querem empreender e não sabem como ou não possuem capital inicial.

“Quando eu iniciei a marca, o objetivo não era só ganhar dinheiro; eu queria poder ajudar outras mulheres a terem sua independência financeira pois havia passado por problemas pessoais que me fizeram repensar a vida. Como eu já tinha experiência com franquias, pois sempre empreendi. Mas chega um momento da vida em que a gente percebe que o dinheiro é consequência e quer contribuir socialmente. Hoje, temos uma rede de apoio onde aprendemos umas com as outras, tanto na parte técnica do negócio quanto na parte emocional. Promovemos palestras e rodas de conversa constantes para o crescimento pessoal. Queremos prosperar em grupo,” declara.

A marca mato-grossense de semijoias oferece o sistema de consignação, permitindo que mulheres possam iniciar seus próprios empreendimentos com um risco financeiro reduzido e a custo zero. “Já temos mais de cem mulheres representantes da marca em todo o estado, todas ganham seu dinheiro e são independentes ou ajudam a compor a renda familiar. Cada uma tem uma história fantástica de resiliência e dificuldades que estão sendo superadas”, disse.

Gisele Emanuele Almeida de Queiroz é uma das mulheres que integram a rede de apoio e pontua que além de fazer novas amigas, aprendeu a ter iniciativa, inovação, organização e planejamento, entre outras. “Acho que além de uma oportunidade de negócio me ofereceram motivação, ela tem sensibilidade para voltar a atenção ao ser humano, compreende nossas emoções, a partir daí ela nos capacita e preparar para ser uma empreendedora, ela acredita em cada uma de nós”, revela a nova empreendedora. 

Pronta para conquistar o mercado nacional, oferecendo produtos de alta qualidade e um modelo de negócio que incentiva o crescimento coletivo e o sucesso individual, esse modelo de negócio inclusivo criado em Mato Grosso alinha-se às tendências atuais de empreendedorismo e independência financeira para mulheres.

Por Rafaela Maximiano

Célio

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