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Brasileirão tem maioria de técnicos estrangeiros pela primeira vez na história

Brasileirão tem maioria de técnicos estrangeiros pela primeira vez na história
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A contratação do argentino Eduardo Coudet pelo Internacional fez a Série A do Campeonato Brasileiro ter pela primeira vez na sua história mais técnicos estrangeiros do que brasileiros. A todo, são 11 treinadores nascidos fora do País trabalhando no Brasileirão contra nove de origem nacional, sendo dois interinos, superando o número histórico do início da competição, quando os “gringos” representavam 50% do total.

Sete dos estrangeiros contratados vêm de Portugal: Bruno Lage (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino), Pepa (Cruzeiro), António Oliveira (Cuiabá), Renato Paiva (Bahia) e Armando Evangelista (Goiás). A legião estrangeira é completada por outros quatro comandantes argentinos: Jorge Sampaoli (Flamengo), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Eduardo Coudet (Internacional) e Ramón Díaz (Vasco). Athletico-PR e Coritiba são as únicas equipes sem treinador neste momento e trabalham com interinos.

Entre os estrangeiros da Série A, apenas Bruno Lage, Eduardo Coudet e Ramón Díaz ainda não estrearam por suas respectivas equipes. Desde o início do Brasileirão, quatro técnicos de fora do Brasil mudaram de ares: Luís Castro deixou o líder Botafogo para treinar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita; Coudet foi demitido do Atlético-MG e acertou o retorno ao Inter depois da demissão de Mano Menezes; Ivo Vieira foi sacado do Cuiabá, que contratou António Oliveira, demitido pelo Coritiba.

Ao longo dos últimos 20 anos, 65 técnicos estrangeiros treinaram times da primeira e da segunda divisões do futebol brasileiro. Nenhum técnico nascido fora do Brasil comanda equipes da Série B atualmente. A seleção brasileira também tem a promessa de ser comandada por um italiano, Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

Há quase três anos no Palmeiras, Abel Ferreira é o técnico estrangeiro com o maior número de títulos no futebol brasileiro, com oito conquistas, duas a mais do que o compatriota Jorge Jesus, que treinou o Flamengo entre 2019 e 2020. Vojvoda, do Fortaleza, vem logo atrás. São dois Estaduais e uma Copa do Nordeste erguidos com o time cearense. O argentino Antonio Mohamed ficou apenas seis meses no Atlético-MG, mas o suficiente para também conquistar a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

Ao longo dos últimos 20 anos, os clubes que mais tiveram estrangeiros no comando foram Atlético-MG, Flamengo, Internacional e São Paulo, com cinco treinadores cada. Entre os times citados, apenas a equipe gaúcha e o rubro-negro carioca têm um técnico de outra nacionalidade atualmente. Indo na contramão da tendência, o Fluminense é a única equipe entre as grandes do País que contou somente com brasileiros durante o período, no qual conquistou dois Brasileirões (2010 e 2012).

VEJA A LISTA DOS TÉCNICOS DO BRASILEIRÃO:

Corinthians – Vanderlei Luxemburgo (BRA)

Palmeiras – Abel Ferreira (POR)

Santos – Paulo Turra (BRA)

São Paulo – Dorival Júnior (BRA)

Red Bull Bragantino – Pedro Caixinha (POR)

Botafogo – Bruno Lage (POR)

Flamengo – Jorge Sampaoli (ARG)

Fluminense – Fernando Diniz (BRA)

Vasco – Ramón Díaz (ARG)

Grêmio – Renato Gaúcho (BRA)

Inter – Eduardo Coudet (ARG)

Atlético-MG – Felipão (BRA)

América-MG – Vagner Mancini (BRA)

Cruzeiro – Pepa (POR)

Bahia – Renato Paiva (POR)

Cuiabá – Antonio Oliveira (POR)

Goiás – Armando Evagelista (POR)

Fortaleza – Juan Pablo Vojvoda (ARG)

Athletico-PR – Wesley Carvalho (BRA/interino)

Coritiba – Thiago Kosloski (BRA/interino)

Notícias ao Minuto Brasil – Esporte
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