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Envolvido em ataque a Confresa diz que roubo foi frustrado por gás e divisão de dinheiro seria proporcional

Envolvido em ataque a Confresa diz que roubo foi frustrado por gás e divisão de dinheiro seria proporcional
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Paulo Sérgio Alberto de Lima, 48, um dos presos por envolvimento nos ataques a Confresa (1.160 km a Nordeste) no último dia 9 de abril, afirmou que seu bando conseguiu adentrar o cofre da transportadora Brink’s, porém nenhum dinheiro foi levado por causa do gás de enxofre que foi liberado no local. Ele também explicou que o dinheiro seria distribuído proporcionalmente.  

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Alguns dos bandidos que atuaram no ataque morreram em confronto com a polícia. Já Paulo foi o primeiro preso.  

Em entrevista coletiva no Tocantins, no dia 17 de abril, o comandante da Polícia Militar, Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, afirmou que Paulo revelou como era o plano do grupo de invadir o cofre da empresa de transportes e segurança de valores Brinks.  

Segundo ele, há dois anos o planejamento era feito e foram empenhados R$ 2 milhões. Eles estipularam 2h30 para arrombar o cofre e fugir com o dinheiro, pois em cerca de 3h equipe do Bope já estaria na cidade para prendê-los.  

O GD, teve acesso a um trecho do depoimento de Paulo à Polícia Civil. No início ele afirma que sua participação foi pequena e não receberia o mesmo que outros membros do bando.  

“Fui convidado e caí nessa bobeira […] exemplo, se tivesse R$ 10 milhões, se tivesse 10 pessoas seria R$ 1 milhão para cada um. Para mim viriam R$ 500 mil, no caso, […] só para fazer essa situação lá em cima”, relatou.  

Ele também revelou que o grupo criminoso estimava que encontraria entre R$ 30 e R$ 40 milhões. Apesar de terem conseguido entrar no cofre, nenhum dinheiro foi retirado em decorrência de um gás liberado lá dentro.  

“Conseguiu, mas não tinha como pegar nada, não foi tirado 1 centavo de lá da transportadora […] devido à fumaça. É tipo um enxofre, você não consegue ficar perto, não tem como […] entrou mais gente, mas ninguém conseguiu ficar perto […] desistiram, tem que ir embora, vai fazer o que? Não consegue pegar”.  

Paulo foi preso dias após o crime, após fazer uma família refém em uma propriedade rural.

Célio

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