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Deputado Diego Guimarães promete manter dura linha de fiscalização no Estado

Deputado Diego Guimarães promete manter dura linha de fiscalização no Estado
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Após ser reeleito para o segundo mandato como vereador por Cuiabá em 2020, o advogado Diego Guimarães (Republicanos) decidiu buscar voos maiores nas eleições de 2022 se lançando a deputado estadual.

Com êxito conquistado nas urnas, o parlamentar “desembarcou” na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) em fevereiro deste ano para dar start no seu primeiro mandato como deputado estadual. Diego é um dos 6 parlamentares novatos da 20ª Legislatura na Casa de Leis.

Na Câmara Municipal de Cuiabá, Diego ficou conhecido por assumir uma oposição intensa contra a gestão do Prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e protagonizar comissões de investigação que resultaram em operações policias na Capital.

No parlamento estadual, o republicano promete manter a firme postura de fiscalização que o projetou politicamente durante sua passagem no Legislativo Municipal.

GD: O senhor foi vereador por Cuiabá reeleito para 2 mandatos e deixou o cargo para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Quais são os desafios e o que muda com Diego Guimarães no Parlamento Estadual?

DG: Pouca coisa muda. O que nós conversamos e que foi acatado pela população mato-grossense é que nós levaríamos o trabalho que nós fizemos em Cuiabá para Mato Grosso. Pretendemos fazer um trabalho de fiscalização e cobrança para que os serviços públicos realmente funcionem. Vamos trabalhar para que as leis não seja apenas uma letra fria e escrita no papel e que as políticas públicas se cumpram.

GD: Enquanto vereador por Cuiabá o senhor assumiu uma postura forte na oposição da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O senhor pretende manter essa rígida atuação para fiscalizar as possíveis falhas do governo Mauro Mendes (União)?

DG: Sem dúvidas, o papel de fiscalização diante de eventual ou indícios de irregularidades na gestão pública vai acontecer e não só com o governo Mauro Mendes. Sabemos que muitos municípios, incluindo Cuiabá, parte da sua receita vem de tributos estaduais. Então, o governo do Estado e as secretarias serão objeto de fiscalização.

Agora não há de se comparar em questão de probidade do governo Mauro Mendes à gestão do Emanuel Pinheiro. A posição do Diego Guimarães era uma diante do tanto de corrupção e operações que há na gestão Emanuel Pinheiro. Agora, a gestão estadual, até o momento, ao que parece, não tem a mesma vertente corrupta que tem a municipal. Se assim for, eu acredito que não teremos tanto enfrentamentos com o governo do Estado.

GD: O senhor chegou ao parlamento propondo uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as falhas nos serviços de telefonia em Mato Grosso. Alguns afirmam que o assunto é de competência da União. O senhor não teme que a CPI seja vista como “politiqueira?”

DG: Toda vez que se cria uma CPI vem essa conversa de ser uma CPI politiqueira. Se não investiga, o deputado ou vereador, é conivente. Se investiga, a CPI é politiqueira ou vai acabar em pizza. Nosso histórico parlamentar mostra que as nossas comissões sempre deram resultado.

Na Câmara, tivemos CPI da Saúde, dos semáforos inteligentes, medicamentos vencidos e do paletó, que conseguiu desvendar e trazer um resultado efetivo para população. Algumas delas até desencadearam em operações. Vale destacar que a CPI da Telefonia seria competência federal se nós tivéssemos debruçando sobre critérios contratuais, que é regulada pela Anatel. Como vamos lidar com a relação de consumo e entrega do serviço do cidadão, é competência estadual e municipal. Não vejo dificuldade nenhuma nisso e acredito que possa trazer bastante resultado.

GD: Antes de tomar posse, o senhor participou das articulações para definição da Mesa Diretora da Casa de Leis e comentou o desejo de ser presidente. O senhor acredita que no próximo biênio haverá renovação do comando do Parlamento Estadual?

Todo e qualquer parlamentar entre os 24 eleitos são legitimados para concorrer a Mesa Diretora e foi isso que eu sempre disse. Defendi e falo que a oxigenação no Poder é importante. Agora fazer uma atividade premonitória e dizer que não vai haver uma nova dobradinha como essa, é muito ruim. Não sou favorável, mas sei que pode acontecer.

DG: Um mandato de deputado estadual acaba te colocando numa espécie de vitrine para outros cargos como prefeito, deputado feral e senador. O que Diego Guimarães sonha para o futuro?

Tenho uma preocupação em ter entregas como deputado. Não dá para subir um carro olhando outro. É sempre bom ter o foco onde se quer chegar. Hoje pertenço ao partido Republicanos, que tem o vice-governador Otaviano Pivetta, e que eu acredito que será o nosso próximo governador.

Agora nós temos a missão de reforçar as provisórias e ver quem quer ser candidato nas próximas eleições. Então esse papel de articulação política-eleitoral para o partido, para o nosso grupo político, eu vou fazer com muito afinco.

Por Allan Mesquita

Célio

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