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Coronel Assis considera que decreto de Lula sobre armamento civil é retrocesso

Coronel Assis considera que decreto de Lula sobre armamento civil é retrocesso
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Com a perspectiva de propor uma reforma nas leis penais buscando o fim da impunidade, o deputado eleito Coronel Assis (União), prepara-se para tomar posse no dia 1º de fevereiro, na Câmara Federal, em Brasília, e reafirma que o armamento civil será uma das suas bandeiras.

Um dos primeiros enfrentamentos será ao decreto assinado pelo presidente Lula (PT) revogando e alterando diversas normas estabelecidas durante do Governo Bolsonaro sobre armas. Coronel Assis avalia que as mudanças feitas pelo petista ferem em grande parte o Estatuto do Desarmamento, e que tomará providências para sustar os efeitos do decreto.

“Alguém saberia me dizer quanto de armamento o crime organizado tem na baixada cuiabana, ou no Estado de Mato Grosso, ou no Brasil? Quem controla isso? Ninguém! Por outro lado, os CACs (caçadores, atiradores, colecionadores) são controlados pela Polícia Federal e pelo Exército, que registram o número do armamento, onde e quando comprou, quantidade de munição, quantidade de vezes que foi ao clube de tiro e até o acervo onde ele se encontra georreferenciado. Mas se por outro lado, se alguém perguntar onde se encontra o paiol da facção que atua na baixada cuiabana, ninguém sabe, e esses criminosos têm fuzil, submetralhadora, espingarda de combate, revólver, tudo quanto é tipo de armamento”, pontua.

Na atuação parlamentar, Coronel Assis afirma que é certa sua participação na bancada da Segurança Pública e que vai articular propostas como a retomada da reforma dos Códigos Penal e Processo Penal, assim como o fortalecimento da política legal de armamento civil, dos CACs e clubes de tiros.

“No Governo Bolsonaro, o armamento civil passou a ser debatido e compreendido pela sociedade como uma garantia eficaz do direito à autodefesa. Sem contar que os clubes de tiro se tornaram espaços familiares onde existe a prática esportiva do tiro, além de treinamentos. Não é mais viável encarar este tema de forma superficial ou como tabu. Como um especialista em segurança pública, garanto que encarar o armamento civil como um problema é um retrocesso”, assevera.

Ao estrear na política em 2022, após servir por 28 anos na Polícia Militar, onde chegou a ser comandante geral entre 2019 e início de 2022, Assis avalia que sua missão na bancada federal será desafiadora, mas que não hesitará em defender os valores que são base de seu posicionamento político.

“Jamais trairei meus valores, muito menos minha base. Tenho um posicionamento conservador e de direita, o que não me faz negociar com determinadas pautas como aborto, descriminalização das drogas, ou impunidade a bandidos. Contudo, vou fazer uma oposição construtiva, e sempre lutarei para o desenvolvimento econômico e para a construção de pautas que vão proporcionar melhorias para o país e para o meu Estado. A segurança pública, sem dúvidas, será um norte no meu mandato”, avalia o Coronel.

Célio

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