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“Única alternativa”, diz chefe do MPE sobre decisão que mandou Estado intervir na saúde em Cuiabá

“Única alternativa”, diz chefe do MPE sobre decisão que mandou Estado intervir na saúde em Cuiabá
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O procurador-geral de Justiça (PGJ) eleito Deosdete Cruz defendeu a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando Perri, que decretou a intervenção na Saúde de Cuiabá. Com a determinação, o Estado passou a comandar a pasta pelos próximos 6 meses..

Segundo o chefe do Ministério Público, não havia outra alternativa a não ser a intervenção. “É uma situação excepcional e deve ter prazo para começar e terminar. Mas, de fato, as informações que estão no processo não recomendavam outro caminho e o Judiciário assim entendeu. Esperamos que o interventor consiga fazer um bom trabalho, pelo menos de organizar os pilares, para que o serviço público seja restabelecido com qualidade”, disse Deosdete Cruz, que assumirá oficialmente o MP no próximo dia 9 de janeiro.

Segundo o procurador-geral, além das decisões judiciais que a gestão Emanuel Pinheiro (MDB) não cumpriu, também havia falta de medicamentos e médicos na saúde pública da capital.

“A representação surgiu do Sindicato dos Médicos, por conta do descumprimento de decisões judiciais, que era o foco inicial. Durante o decorrer do processo, surgiram outras informações, que foram agregadas e, se observarmos a decisão do desembargador que determinou a intervenção, além desta questão, foi considerada ainda a violação dos princípios como o da proteção da saúde e dos concursos públicos. Então, sim, considero a medida como necessária”, disse.

A intervenção na saúde de Cuiabá foi decretada no dia 28 de dezembro. O governador Mauro Mendes (União) nomeou o procurador do Estado, Hugo Lima, que já iniciou as primeiras medidas, exonerando o diretor da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e vários adjuntos da secretaria municipal de Saúde.

Ele também nomeou sua equipe para auxiliá-lo na intervenção. Hugo Lima tem até o dia 12 de janeiro para apresentar o seu plano de intervenção que durará até o dia 27 de junho deste ano.

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), recorreu da decisão no domingo (1), no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ministra Maria Thereza de Assis Moura é plantonista, que decidirá sobre o pedido de suspensão de liminar e sentença proposta pelo município de Cuiabá.

Fonte: Só Notícias
Artigo Original em > www.sonoticias.com.br

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