Advogado acredita que ação decidirá em favor de produtores de Novo Mundo
Histórias que relatam disputas por terras e patrimônios rurais, são notícias corriqueiras nos meios de comunicação do país, quase sempre acompanhandos com ações que se perduram por anos ou até mesmo décadas.
Foi justamente uma dessas questões que chegou ao conhecimento do Dr. Pedro Henrique, que advoga no Norte de Mato Grosso.
Após ter conhecimento sobre uma ação que resultou em uma medida liminar expedida pela pela Comarca de Guarantã do Norte, envolvendo mais de 3mil hectares de terra, o advogado foi contratado para defender e devolver a tranquilidade para os produtores envolvidos.
Com a liminar expedida, os implicados no caso que residem na região da Comunidade 5 mil no município de Novo Mundo, começaram a conviver com a possibilidade de ter que desocupar suas propriedades em até 15 dias.
Foi então que o escritório do Dr. Pedro entrou em ação, passando a reunir o maior número de documentos para provar o contrário. “Alguns títulos que rondam a cidade de Novo Mundo em especial da Colíder Melhoramentos, que abrangem mais de 300 mil hectares, são documentos frios, que não têm origem”, disse o advogado.
Estudando mais profundamente o caso, o defensor descreve que a documentação apresentada são de dois particulares. “Nesse caso é totalmente desconforme, não tem o ente público passando para o particular”, relatou.
Segundo informações da defesa, perícias judiciais foram apresentadas onde apontam inclusive falsificação de assinaturas, em uma ação que tramita na Justiça Federal desde 1976.
A comoção por parte de moradores da região foi tão grande, que foi organizado um abaixo assinado como forma de apoiar os vizinhos de terra.
E foi assim que na última semana, os clientes do Dr. Pedro tiveram uma boa notícia, justamente quando participavam do evento solidário. Isso porque a decisão que obrigaria os produtores a desocuparem as propriedades acabou sendo suspensa.
“Fico feliz em trazer essa informação para os produtores afetados com a primeira decisão. O processo continuará com seus trâmites, mas acreditamos que tudo dará certo, e a justiça deixará os moradores em suas terras”, finaliza.
Da Assessoria