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Sindicato Rural de Sinop debate nesta 6ª zoneamento que pode inibir produção de 340 mil hectares

Sindicato Rural de Sinop debate nesta 6ª zoneamento que pode inibir produção de 340 mil hectares
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O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo, juntamente com diretores da instituição, a Associação do Produtores de Soja e Milho do Estado e lideranças políticas da região, participam de reunião a respeito da proposta do zoneamento socioeconômico ecológico de Mato Grosso na próxima sexta-feira por videoconferência, às 14h. “Poucas pessoas sabem da importância do zoneamento e o Estado está com uma proposta que não é condizente com as nossas necessidades. Se aprovado, com a criação de mais um parque, a ação irá impactar economicamente toda nossa região, reduzindo ainda mais a capacidade produtiva de diversos municípios, explicou Redivo, através da assessoria.

Os produtores e lideranças da região afirmam que o zoneamento socioeconômico ecológico de Mato Grosso ignora a expansão das fronteiras agropecuárias e os investimentos no uso da tecnologia que, respeitando as leis vigentes, promoveram desenvolvimento, com geração de emprego e renda para a população.

O presidente do Sindicato Rural destacou ainda que essa proposta inibe a produção de 340 mil hectares, fazendo que com as propriedades inseridas na área deixe de produzir.  “Com essa proposta, o governo está engessando ainda mais a nossa região. Criando separação de classes entre os produtores. E não afeta somente o produtor, mas toda sociedade. Pois, uma região como a nossa, quando tem sua base econômica afetada cria uma reação em cadeia, afetando também o comércio e a indústria. Por isso faço um chamamento a todos para participarem e juntos vamos construir uma proposta viável para todos”.

Os trabalhos para a execução do zoneamento socioeconômico ecológico foram realizados entre 2005 e 2007. O material foi concluído pela Embrapa e apresentado ainda em 2008, na gestão do ex-governador Blairo Maggi. O projeto recebeu diversos questionamentos por parte de representantes da sociedade civil, e também o Ministério Público.

Agronotícias – Só Notícias
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