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Pesquisador do Campus da IFMT de Guarantã do Norte patenteia novo medicamento para tratamento de epilepsia

Pesquisador do Campus da IFMT de Guarantã do Norte patenteia novo medicamento para tratamento de epilepsia
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Um professor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus de Guarantã do Norte/MT, teve um pedido de patente aprovado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) sob o título “O uso do complexo de inclusão do β-cariofileno com metil β-ciclodextrina para o tratamento de epilepsia” que propõe uma abordagem inovadora para o tratamento da epilepsia tônico-crônica.

O professor George Oliveira é líder do grupo de pesquisa LEPTOX-F/IFMT (Laboratório de Ensino e Pesquisa em Toxicologia e Farmacologia) do Campus Avançado Guarantã do Norte e contou com a colaboração do professor Luciano Lopes, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) da UFPI (Universidade Federal do Piauí) e da professora Ana dos Santos da Silva, da Universidade Federal do Piauí.

A colaboração resultou no desenvolvimento dos experimentos com animais e caracterização química do complexo de inclusão, objeto da patente. O projeto teve também a participação da estudante Bruna Vougado da Silva do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza com Habilitação em Biologia.

O professor George explica que a justificativa e relevância do projeto consistiu no desenvolvimento de uma série de estudos principalmente para avaliar o potencial antiepiléptico do complexo de inclusão do β-cariofileno com metil-β-ciclodextrina, bem como determinar os mecanismos de ação que sejam realmente eficazes no controle da epilepsia.

Segundo ele o tratamento das crises epilépticas é considerado bastante complicado “devido ao amplo espectro de distúrbios e manifestações epilépticas e pelo fato de que as pessoas com esta doença frequentemente sofrem de morbidades que precisam ser abordadas”, afirmou.

Para o reitor do IFMT Professor Júlio César dos Santos a aprovação de mais uma patente mostra a importância do apoio à pesquisa e inovação. “Nos últimos três anos tivemos mais patentes (depositadas) do que nos 12 anos anteriores. A gestão vem apoiando os projetos de inovação. É a inovação contribuindo para a melhoria da sociedade”, afirmou.

Depois de aprovada a patente o IFMT adquire o direito exclusivo de explorar comercialmente a invenção. “Esse direito permite ao IFMT impedir que fabriquem, usem, vendam ou importem a invenção sem a nossa autorização, além de permitir que possamos buscar oportunidades para gerar valor com a patente”, finalizou o professor George.

Por Só Notícias

Célio

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