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Levantamento mostra que faltam vacinas em 90 municípios de Mato Grosso

Levantamento mostra que faltam vacinas em 90 municípios de Mato Grosso
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Entre os imunizantes que mais estão em falta no país está a vacina de varicela, que protege crianças de quatro anos da catapora.

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostrou que em Mato Grosso faltam vacinas em 90 dos 142 municípios, o que corresponde a 63%. No país, 1,5 mil prefeituras relataram falta de imunizantes, principalmente as que são destinadas às crianças.

“Atualmente, entretanto, os municípios estão enfrentando uma realidade desafiadora, marcada pela escassez de vacinas e pela distribuição irregular de doses, o que tem comprometido gravemente a capacidade dos Entes públicos locais de atender à demanda da sua comunidade”, diz trecho do estudo “Falta Vacina para proteger as Crianças Brasileiras”.

Na comparação com outros estados brasileiros, Mato Grosso aparece no meio da tabela, com menos problemas do que Minas Gerais (falta vacina em 73,7% dos municípios), Rio de Janeiro (65,9%), Santa Catarina (83,7%) e Paraná (78,7%). No entanto, ainda tem mais falta de imunizantes que Mato Grosso do Sul (42,5%), Amapá (50%), Roraima (25%) e Rio Grande do Sul (43,6%).

Entre os imunizantes que mais estão em falta no país está a vacina de varicela, que protege crianças de quatro anos da catapora. Também estão nessa lista a de covid-19 para crianças, meningocócica C, tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), hepatite A, DTP (difteria, tétano e pertussis), entre outras. 

“Nos últimos tempos, o Brasil tem enfrentado alguns surtos de novas doenças que antes não eram identificadas em certas regiões ou até mesmo que não existiam no país, bem como de doenças que já haviam sido eliminadas, como sarampo, e das que ainda correm o risco iminente de reintrodução, como a paralisia infantil. Tal cenário traz de volta o risco de aumento da morbimortalidade infantil em decorrência de doenças imunopreveníveis, devido às baixas coberturas vacinais”, diz ainda trecho do documento.

Por THALYTA AMARAL

Célio

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